Especialista espanhol lembra a conservação do habitat do felino
Os esforços espanhóis para conseguir criar o lince-ibérico (Lynx pardinus) em cativeiro “terão servido de pouco” para salvar a espécie da extinção se não se recuperarem os habitats naturais onde este será reintroduzido, alertou hoje Javier Calzada, assessor científico do Plano Ibérico para a Conservação do Lince.
Calzada foi proposto ontem pela ministra do Ambiente espanhola, Cristina Narbona, como assessor científico do programa de conservação e reintrodução do lince-ibérico, subscrito pelo Governo central, pela Andaluzia, Extremadura, Castela-La Mancha e Portugal, noticia hoje o “El Mundo” online.
Doutorado em Biologia pela Universidade de Leão e professor de Zoologia na Universidade de Huelva, Calzada coordenou a actualização da estratégia de conservação do lince-ibérico, aprovada em 1999.
Calzada alertou que, ainda que seja mais chamativa a criação do lince em cativeiro, a chave para o salvar é recuperar os ecossistemas onde possa sobreviver.
O objectivo é que esta espécie deixe de figurar na lista vermelha do Perigo de Extinção em 2011, para passar a espécie Em Perigo. Em 2020 deverá ser, apenas, espécie Vulnerável.
Actualmente estima-se em 200 os indivíduos sobreviventes, nas populações de Sierra Morena e Doñana. Recentemente descobriu-se uma outra população em Castela-La Mancha. Este ano, a população de linces de Doñana ficou reduzida a 30 animais depois de um surto de leucemia felina que matou onze indivíduos, a maioria machos, segundo o site Terra.es. A epidemia já foi controlada.
Recentemente, a Junta da Andaluzia anunciou que está para breve a transferência de dois linces para Doñana, escolhidos entre os 150 que vivem na Sierra Morena. Calzada apoia esta medida para “manter a viabilidade da população e evitar que desapareça de Doñana”.
Fonte: Público
Calzada foi proposto ontem pela ministra do Ambiente espanhola, Cristina Narbona, como assessor científico do programa de conservação e reintrodução do lince-ibérico, subscrito pelo Governo central, pela Andaluzia, Extremadura, Castela-La Mancha e Portugal, noticia hoje o “El Mundo” online.
Doutorado em Biologia pela Universidade de Leão e professor de Zoologia na Universidade de Huelva, Calzada coordenou a actualização da estratégia de conservação do lince-ibérico, aprovada em 1999.
Calzada alertou que, ainda que seja mais chamativa a criação do lince em cativeiro, a chave para o salvar é recuperar os ecossistemas onde possa sobreviver.
O objectivo é que esta espécie deixe de figurar na lista vermelha do Perigo de Extinção em 2011, para passar a espécie Em Perigo. Em 2020 deverá ser, apenas, espécie Vulnerável.
Actualmente estima-se em 200 os indivíduos sobreviventes, nas populações de Sierra Morena e Doñana. Recentemente descobriu-se uma outra população em Castela-La Mancha. Este ano, a população de linces de Doñana ficou reduzida a 30 animais depois de um surto de leucemia felina que matou onze indivíduos, a maioria machos, segundo o site Terra.es. A epidemia já foi controlada.
Recentemente, a Junta da Andaluzia anunciou que está para breve a transferência de dois linces para Doñana, escolhidos entre os 150 que vivem na Sierra Morena. Calzada apoia esta medida para “manter a viabilidade da população e evitar que desapareça de Doñana”.
Fonte: Público
Sem comentários:
Enviar um comentário