sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Filhote de onça resgatado de incêndio é levado ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres

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O filhote de onça parda encontrado em Naviraí, no Brasil
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Está no Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) o filhote de onça parda encontrado em um canavial de Naviraí no último sábado. O animal, que foi localizado por trabalhadores que realizavam o corte da cana-de-açúcar durante a queima da plantação, ainda não se recuperou das queimaduras e pode não sobreviver.

Segundo o biólogo Élson Borges, do Cras, o filhote teve diversos ferimentos pelo corpo e tem recusado alimentos, por isso está bastante debilitado. Caso se recupere, esta será a sétima onça disponível no Centro para ser doada a zoológicos, uma vez que as onças não podem ser reintroduzidas em seu habitat natural: "Elas se acostumam com a alimentação fornecida pelos tratadores aqui no Cras e, caso reinseridas nas matas, podem invadir galpões e sedes de fazendas em busca de alimento, pois perdem gradativamente o instinto de caça", explica Borges.

A onça parda aparece na lista oficial de animais em extinção do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis).
Fonte: Campo Grande News

Cerca de seis mil espécies existentes podem desaparecer nos próximos anos

A Associação Mundial de Zoos e Aquários advertiu hoje que entre um terço e metade das seis mil espécies de anfíbios no planeta podem desaparecer nos próximos anos, comparando esta extinção àquela que dizimou os dinossauros

«Esta é uma campanha muito importante», afirmou hoje Gordon McGregor Reid, presidente da Associação Mundial de Zoos e Aquários (WAZA, sigla em inglês), pelo que o organismo declarou 2008 como o «Ano Internacional da Rã».

Segundo a organização, que actualmente celebra o seu 62º congresso internacional em Budapeste, Hungria, a actual extinção das espécies de anfíbios «pode ser comparada à extinção que dizimou os dinossauros do planeta».

«Trata-se da extinção em massa mais relevante desde os dinossauros», frisou a WAZA.

Além das causas bem conhecidas, como a destruição do ambiente, a poluição do ar e outras actividades humanas, a infecção fungicida do parasita 'chytrid' pode «matar mais de 80 por cento dos anfíbios», segundo a associação.

Os especialistas da WAZA lembraram que os anfíbios como as rãs têm um papel importante na cadeia alimentar e que a pele de muitos destes animais contêm diferentes substâncias que podem ser utilizadas na luta contra o HIV/SIDA.

Jörg Junhold, membro alemão do conselho da WAZA, realçou que o problema «não é muito conhecido», explicando que «foi por isso que se redigiu uma petição dirigida aos parlamentos e políticos de todo o mundo», no sentido de pedir os fundos necessários para a sua protecção.

O documento enviado afirma que o desaparecimento das rãs é causado pela destruição do seu habitat, pela poluição e doenças, «bem como pelo facto das alterações climáticas aumentarem os efeitos dessas causas».

O também membro do conselho da organização Jeffrey P. Bonnerm explicou que parte da estratégia denominada de «custódia protectora» passa por decidir que nos zoos se criem condições necessárias «para a conservação e reprodução segura das rãs, que posteriormente poderiam ser reintroduzidas no seu habitat».
Fonte: SOL

Governos de Portugal e Espanha assinam acordo de cooperação para reprodução do Lince Ibérico

Os ministros do Ambiente português e espanhola, Francisco Nunes Correia e Cristina Narbona respectivamente, assinam esta sexta-feira, em Lisboa, um protocolo de cooperação que permite a instalação do Centro de Reprodução de Lince Ibérico na Herdade das Santinhas, em Silves.

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Crias de lince-ibérico nascidas no Parque Nacional de Doñana
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«O acordo de cooperação tem grande relevância no âmbito das políticas de conservação da natureza dos dois países, e constitui um factor importante das contrapartidas ambientais para a construção da barragem de Odelouca», refere o Ministério do Ambiente.

A cerimónia terá lugar às 16 horas, na sala de protocolo do Pavilhão de Portugal, no Parque das Nações, e conta também com a presença dos secretários de Estado do Ambiente de Portugal Humberto Rosa e do Território e Biodiversidade de Espanha António Serrano.

O acordo de cooperação entre os dois países resulta do Programa de Reprodução em Cativeiro do Lince Ibérico, que já se encontra em aplicação em Espanha, na Andaluzia, há já vários anos. O centro criado no Parque Nacional de Doñana encontra-se ainda a constituir a base de reprodutores, não tendo ainda colocado qualquer espécime em ambiente natural.

De acordo com o Ministério do Ambiente de Portugal, «a espécie vive uma situação gravíssima no nosso país», designada mesmo por «pré-extinção». Desde 2005, o Lince Ibérico está classificado como «criticamente em perigo», pelo Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal.

Nos últimos anos, usando algumas das metodologias mais recomendáveis para detectar a espécie não foi possível detectar nenhuma população reprodutora, como as duas únicas que actualmente existem na Andaluzia.

Das 5 áreas de ocorrência da espécie nas décadas de 70 a 90 – «Serras Centrais Ocidentais (Malcata-Nisa-S. Mamede)», «Vale do Guadiana», «Algarve-Odemira» e «Vale do Sado» –, «a espécie poderá ocorrer ainda no «Vale do Guadiana», refere o Governo Português, para quem podem existir outros animais, mais ou menos isolados, acantonados ou efectuando tentativas de dispersão que será sempre difícil detectar.

Em 2003, foi descoberto um excremento no Vale do Guadiana, excremento analisado em laboratório e no qual uma análise pericial detectou DNA de lince-ibérico, «um indício inequívoco da sua presença que alguns quiseram transformar num motivo de chacota», diz ainda nota do Ministério.

«Foi uma postura muito pouco séria, que não contribuiu para construir a imagem certa relativamente aos esforços de conservação que se exigem para salvar o felídeo mais ameaçado do Mundo», refere-se ainda.

No protocolo que será assinado, os dois governos comprometem-se a incluir as áreas potenciais de presença de lince em território português, bem como a recuperar o habitat do lince ibérico e de fomentar as suas presas para que possam existir condições para voltar ao meio natural.

Portugal compromete-se ainda a, imediatamente após a aprovação pela Comissão Mista para a Conservação do Lince ibérico (CCLI), concretizar o projecto de construção do centro em Portugal.

Antes da construção do centro, deverá ser adoptado o protocolo de cedência, por parte do Reino de Espanha à República Portuguesa, de exemplares de lince ibérico, em boas condições sanitárias e viáveis para a reprodução e em número adequado ao funcionamento desse centro de reprodução em cativeiro.

«A cedência de animais por parte de Espanha garantirá o funcionamento do centro e a participação de Portugal no esforço conjunto para recuperar o lince-ibérico», refere o Ministério.

Fonte: Barlavamento Online

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Chinês afirma ter filmado boto 'extinto'

Um boto nativo do rio chinês Yangtze, declarado extinto por uma equipe de cientistas no ano passado, pode ter sido visto novamente nadando em liberdade, o que traz de volta alguma esperança para a sobrevivência da espécie.

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Foto de arquivo mostra um boto baiji saltando na água, em 2000
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Wang Ding, pesquisador do Instituto de Hidrobiologia da Academia Chinesa de Ciências, diz que um homem conseguiu ver e filmar o raríssimo boto baiji (Lipotes vexillifer) na província de Anhui, região central da China. A espécie habitou o Yangtze por milhões de anos, mas uma expedição de seis semanas realizada em dezembro passado não achou nenhum traço do animal na natureza, o que levou à declaração de extinção.

Wang diz que o animal filmado parece com um baiji e nada como o boto chinês. O bicho foi visto a cerca de 40 km da cidade de Tongling, uma área do rio que costumava ser muito freqüentada pela espécie supostamente desaparecida. Mas o cientista adverte que ainda não dá para ter certeza, uma vez que o vídeo foi feito a uma distância grande e não é muito claro. Uma equipe deve ir até o local no mês que vem para tentar chegar mais perto do boto.

August Pfluger, economista e naturalista suíço que ajudou a montar a expedição do ano passado, disse que o possível avistamento do baiji era "uma grande surpresa", e "uma notícia fantástica". Mas, mesmo que um ou mais baijis tenham sobrado, tanto Pfluger quanto Wang afirmam que a espécie ainda será considerada "funcionalmente extinta". Os sobreviventes teriam muita dificuldade de encontrar parceiros de acasalamento no enorme rio e estão ameaçados pelo tráfego fluvial, pelo excesso de pesca e pela degradação de seu habitat.


Se os espécimes forem mesmo encontrados, o plano deve ser capturá-los e tentar a reprodução da espécie em cativeiro. Nos anos 1980 havia cerca de 400 baijis no rio. Em 1997 só 13 animais foram avistados, e o último avistamento confirmado foi em 2004

Fonte: G1

terça-feira, 28 de agosto de 2007

Porco-espinho e Pardal estão em perigo de extinção

Os porcos-espinhos e os pardais foram incluídos na lista de espécies animais em extinção na Grã-Bretanha devido à mudança no habitat natural. A lista, realizada pelo grupo "Plano de Ação pela Biodiversidade" (PAB), identificou 1.149 espécies e 65 habitat naturais em perigo no país.

Essas espécies e meio ambientes devem ser melhor conservados e protegidos cuidadosamente para que sobrevivam, segundo o PAB. Quando esse organismo começou a campanha em 1997 havia identificado 557 espécies. Atualmente, aqueles que necessitam de maior proteção são 59 espécies de aves, 14 espécies de peixes, 10 espécies de répteis, 337 espécies de plantas e fungos, 441 espécies de invertebrados e 18 espécies de mamíferos terrestres. Também têm prioridade 88 espécies de flora e fauna marinha e 212 espécies de plantas vasculares.

A ministra para a Biodiversidade, Joan Ruddock, declarou que o plano de ação ajudará as políticas de conservação do governo. "Conservar a biodiversidade é essencial se quisermos deixar um meio ambiente saudável às gerações futuras", disse Ruddock.

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Porco-Espinho e Pardal
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Fonte: AnsaLatina

O teu animal de estimação

Queres ver o teu animal de estimação aqui? Envia um e-mail para endangeredspecies_pt@hotmail.com e envia-nos o teu nome, e a foto e o nome do animal. De que estás á espera? Vá lá, envia :)


sábado, 25 de agosto de 2007

O Massacre dos Botos no Amapá

Em mais um flagrante desrespeito à Natureza, vemos a ganância humana sobrepujando a dignidade. Mais uma vez constatamos que quando há falta de educação e de bom-senso não se pode ter consciência ambiental. A crueldade e a covardia perpetradas contra os animais, algo inadmissível nos tempos atuais, continuam a ocorrer ao redor do mundo e no Brasil.

Em julho, o Fantástico, da Rede Globo, mostrou cenas chocantes de pescadores no litoral do Amapá capturando 83 botos, mortos após terem seus olhos e dentes arrancados. Se a motivação para a captura dos botos fosse o consumo da carne, ainda que altamente discutível e desnecessário, faria algum sentido, mas não foi por isso. Foi pela tradição e pela crença de que os olhos e os dentes dos botos e golfinhos são "amuletos" com poderes especiais.

É a antiga e imbecil crendice popular motivando a morte de animais para a obtenção de partes de seu corpo para produzir produtos cujos benefícios apregoados não têm qualquer fundamento antropológico, social ou científico válido e comprovado. Gananciosamente, mata-se o animal para obter uma parte valiosa e muito rentável de seu corpo, descartando-se todo o resto.

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Boto
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São aberrações predatórias e criminosas que demonstram o total desprezo pela vida de outro ser vivo. É a mesma crendice que gera a caça para obtenção das barbatanas dos tubarões, pênis de tigres, patas de gorilas, olhos de primatas e chifres de rinocerontes. Supostos efeitos curadores ou afrodisíacos geram perseguições e práticas pertubadoras insustentáveis que tendem a levar essas espécies à extinção.

Recebi essa semana um e-mail denunciando um documentário que mostrava um facão em formato de roda cortando os pés de cavalos vivos. Não é muito diferente das raposas, na Rússia, e das focas, no Canadá, escorchadas ainda vivas ou dos tubarões que têm suas nadadeiras extirpadas e são devolvidos vivos ao mar. Independente da questão moral-econômica-ecológica, as imagens sangrentas depõem contra qualquer argumento plausível a favor da matança onde a crueldade é absolutamente desnecessária.

Como advertiu o filósofo inglês Edmund Burke (1729-1797): “A única coisa necessária para que o mal triunfe é que os bons homens nada façam”.

Não se cale diante das atrocidades contra os animais. Proteste! | Dê seu apoio às causas ambientais e aos projetos ecológicos!
Fonte: Fator Brasil

Índia recolhe embriões de animais ameaçados

A Índia está a promover uma iniciativa com o objectivo de preservar espécies ameaçadas de extinção, através da recolha de embriões e células germinais, para congelar.

Segundo avança a Folha Online, os investigadores já recolheram perto de duas mil amostras biológicas. «Depois de já termos perdido o guepardo asiático devemos trabalhar para salvar outras espécies que estão a lutar pela sobrevivência. Se conservarmos os seus óvulos, estaremos seguros de nunca os perder», afirmou B. R. Sharma, responsável pelo projecto.

Os cientistas já conseguiram fazer a reprodução assistida de alguns animais, como cervos, e agora pretendem fazer o mesmo com tigres, cujo número tem vindo a cair drasticamente na Ásia.
Fonte: Fábrica de Conteúdos

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Criado na Índia o projeto da "Arca de Noé" congelada

Assegurar a conservação de algumas espécies e evitar que a lista de animais extintos aumente é o objetivo da primeira "arca de Noé" congelada, criada na Índia para recolher embriões e células germinais de espécies ameaçadas de extinção e que até o momento já recolheu cerca de duas mil amostras biológicas.

O Laboratório para a Conservação das Espécies em Risco, inaugurado na zona meridional da Índia, em Hyderbad, faz parte de um projeto mais amplo que prevê também a construção de um zoológico.

"Após já termos perdido o guepardo asiático devemos trabalhar para salvar as outras espécies que estão lutando pela sobrevivência. Se nós conservarmos seus óvulos estaremos seguros de não os perder nunca", explicou o responsável pelo projeto, B.R. Sharma.

O laboratório já realizou com sucesso algumas operações de reprodução assistida de alguns animais como os cervos, e agora os especialistas planejam fazer o mesmo com tigres, cujo número na Ásia vem diminuindo progressivamente nos últimos anos. Não se exclui, no futuro, a possibilidade de clonar animais em risco de extinção.

Instituído com a colaboração da autoridade central do zoológico, o departamento florestal do estado de Andhara Pradesh e o centro de biologia celular e molecular, o Laboratório está trabalhando também para melhorar o patrimônio genético das espécies em cativeiro.
Fonte: UAI

Churra do Campo está salva

Câmara tenta recuperar a churra do campo, uma ovelha típica do concelho, que abrangia também freguesias do norte de Idanha-a-Nova e da zona este do Fundão.

“Tratava-se de um animal muito adaptado às terras raianas, que no Verão quase não tinha alimento. Apesar deste factor, a ovelha sobrevivia, porque estava adaptada às condições climáticas desta zona” explica António Cabanas, vice-presidente da autarquia.
Apesar da sua importância na região, a churra do campo era uma ovelha com um grau de rendimento reduzido, nomeadamente na quantidade de leite e carne. Por outro lado, a lã era constituída por uma fibra mais grosseira, e menos apreciada nessas alturas, sendo substituída com a introdução de raças exóticas, mais produtivas, quer em carne que na sua produção de leite e qualidade da lã. “Perante esta situação, a churra do campo, esteve quase extinta nos manuais académicos. Se a autarquia não iniciasse o seu processo de recuperação, a raça seria perdida para sempre” lembra o autarca.
Para António Cabanas, os resultados obtidos da introdução das ovelha exóticas, consideradas “muito produtivas” provocou uma “adulteração completa” nomeadamente nos queijos, porque o leite já não tem a qualidade que possuía com estas ovelhas ancestrais e tradicionais. “Embora se tratasse de muita quantidade de leite, a qualidade era reduzida face ao pouco teor de gordura e de proteína. Por outro lado, as carnes produzidas de forma rápida e intensiva, não tem a mesma qualidade que uma carne produzida com calma, como era o exemplo da churra do campo”, cuja carne sempre foi apreciada assim como seu queijo de “altíssima” qualidade. “As pessoas começam a aperceber-se da diferença, pelo que existe lugar no mercado para uma ovelha que estava quase extinta, e que pode ser recuperada, como um produto de alta qualidade” garante o autarca, lembrando que ao perder-se esta raça, também se perde a biodiversidade, e esta reflecte-se por exemplo na resistência que as ovelhas e o gado em geral, possa oferecer a determinado tipo de doenças. “A churra do campo era um animal muito resistente a determinadas doenças, ao contrário das ovelhas exóticas”.
Acreditando que a churra do campo vai voltar a “singrar” nos mercados de Penamacor e nos concelhos vizinhos, o autarca, lembra a propósito os “inúmeros” telefonemas e e-mails recebidos de produtores a solicitar a venda de ovelhas, sendo esta uma “prova” de que o trabalho levado a cabo na sua recuperação tem dado resultados positivos. “Estamos a apercebermo-nos de que esta aposta da autarquia neste projecto, valeu a pena, pelo que ao salvarmos uma raça que pertence a estas terras, estamos de consciência tranquila, pelo esforço e empenho em salvar a churra do campo”, recordando que tudo começou com um rebanho de 14 animais pertencentes a um pastor natural da freguesia de Pedrógão de São Pedro, assim como foram também encontrados na fase inicial da recuperação, outros rebanhos com alguns exemplares que apresentavam traços da churra. “Através destes rebanhos adquirimos um certo número de ovelhas, pelo que actualmente temos ao dispor cerca de 60 churros do campo no rebanho propriedade da autarquia e ainda 40 a 50 ovelhas que estão na Escola Superior Agrária de Castelo Branco, sendo umas para estudo e outras que já foram adquiridas pela própria escola, havendo ainda um produtor que adquiriu ovelhas churra, pelo que presentemente temos um universo com cerca de 180 animais com traços de churra já muito próximos da pureza genética, pelo que a raça está salva”.
Recorde-se que há três anos a esta parte a Câmara Municipal de Penamacor, em conjunto, com a Escola Superior Agrária, do Instituto Politécnico de Castelo Branco, conseguiu salvar a raça que o Ministério da Agricultura já tinha dado como extinta.
No horizonte da autarquia, está o relançamento deste projecto no próximo Quadro Comunitário de Apoio. “Não podemos permitir que a churra do campo possa outra vez ser condenada à sua extinção, pelo que vamos continuar a trabalhar pela sua preservação” conclui o autarca.
Fonte: As Beiras Online

Quase 100 crocodilos são apreendidos no México

As autoridades ambientais mexicanas confiscaram 98 crocodilos, de 30 centímetros a quase dois metros de comprimento, no estado de Veracruz, no Golfo do México, informaram nesta segunda-feira fontes oficiais.Agentes da Agência Federal de Pesquisas (AFI) e da Procuradoria Federal de Proteção ao Ambiente (Profepa) desenvolveram uma operação na comunidade de Puente Chilapa, em Tezonapa. As fontes informaram que o confisco foi possível graças a uma denúncia anônima.

O informante alertou para a venda ilegal de répteis e de outras espécies em risco de extinção e protegidas por lei. A Procuradoria Federal de Proteção ao Ambiente (Profepa) informou em comunicado de imprensa que os 98 crocodilos ("Crocodylus moreletii") estavam em piscinas de concreto.

O relatório oficial detalha que, dos 98 exemplares de crocodilos, dois são adultos de 1,7 metro; 73 são jovens de 65 centímetros a 1,2 metro; e os restantes 23 são filhotes, entre 30 e 60 centímetros.

Aparentemente, o dono dos crocodilos confiscados não tinha a documentação que autoriza a posse dos animais. Nenhum deles estava marcado. Todos foram levados a uma Unidade de Manejo Ambiental.
Fonte: Último Segundo

Baleias são atração nas águas do Brasil

Duas baleias da espécie franca estão chamando a atenção dos pesquisadores em Ubatuba, a 224 km de São Paulo. Elas chegaram há aproximadamente uma semana e estão na região da Praia da Almada.

A fêmea, adulta, tem aproximadamente 17 metros de comprimento e pode pesar até 60 toneladas. Ela passeia com o filhote e não deixa ninguém se aproximar dele.

A baleia da espécie franca é da região da Antártica e costuma migrar nesta época do ano para reprodução e para cuidar dos filhotes em águas mais quentes. A espécie é identificada pelas calosidades no alto e nas laterais da cabeça.

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Baleia Franca - Estado: Em Perigo
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Biólogos estão monitorando a passagem dos animais pelo Litoral Norte. Segundo os pesquisadores, a franca é uma espécie em extinção. O oceanógrafo Hugo Gallo disse que vai mandar todos os dados que coletar para o Projeto Baleia Franca. Apesar da espécie ser dócil, ele recomenda que os curiosos fiquem a pelo menos 50 metros de distância dos animais.
Fonte: G1

BirdLife International protege 189 espécies de pássaros em extinção

O grupo de conservação internacional BirdLife International acaba de disponibilizar mais de 37 milhões de dólares, cerca de 27,4 milhões de euros, para salvar 189 espécies de pássaros que estarão em risco de extinção nos próximos nove anos.

As receitas do BirdLife International foram obtidas através de contribuições de empresas e individuais, ou organizações de protecção, e têm como finalidade proteger os habitats das aves e desenvolver campanhas públicas em prol destes animais.

De acordo com portal Terra, o BirdLife International garante que as primeiras espécies de pássaros beneficiadas serão o Eupodotis bengalensis do Camboja, o Geothlypis flavovelata, do México, e o Formicivora littoralis, do Brasil.

Recorde-se que, nos últimos 30 anos, já desapareceram 21 espécies, sendo que, todos os pássaros escolhidos para beneficiar desta campanha integram a lista de ameaçados da União de Conservação Mundial.
Fonte: Fábrica de Conteúdos

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Lince: Centro de reprodução no Algarve contraria trabalho feito na Malcata

O presidente da Câmara Municipal de Penamacor disse hoje que a instalação de um centro de reprodução do lince-ibérico no Algarve contraria o trabalho feito na Serra da Malcata para receber aquela estrutura.

A instalação em Silves do Centro Nacional de Reprodução em Cativeiro do Lince-ibérico, em colaboração com o Parque Doñana, no Sul de Espanha, foi anunciada em Julho pelo ministro do Ambiente Nunes Correia.

Segundo um estudo da União Internacional para a Conservação (UICN) divulgado em Maio sobre os mamíferos em risco de extinção na Europa, só em Donãna e Sierra Morena (Sul de Espanha) resistem populações de lince-ibérico viáveis a longo prazo.

De acordo com o ministro do Ambiente, o centro de Silves vai receber animais de Espanha e repovoar a zona da Barragem de Odelouca.

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Lince Ibérico
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A reprodução em cativeiro vai acontecer ao abrigo de um programa ibérico de repovoamento, cujo protocolo será assinado a 01 de Setembro, adiantou Nunes Correia.

Para Domingos Torrão, porém, "a decisão política contraria o trabalho que tem sido feito nos últimos cinco anos na Reserva Natural da Serra da Malcata".

Segundo o autarca, "o Instituto de Conservação de Natureza investiu nos últimos cinco anos no repovoamento de coelhos e aquisição de centenas de hectares, para receber o lince".

Aquela reserva foi criada em 1981 para proteger o lince-ibérico, mas sem sucesso, sendo o centro de reprodução encarado como um passo fundamental para inverter o processo.

"Sempre foi dito por governos anteriores que havia condições para repor o lince. Aliás, os técnicos defendem a Serra da Malcata como habitat natural preferencial para a espécie", sublinha o autarca, para justificar a surpresa do investimento em Silves.

"Se a decisão política está tomada, pelo menos devemos ter a garantia de que os animais criados em cativeiro no Algarve vão repovoar a Malcata", defende Domigos Torrão.

Segundo Domingos Torrão, associado aos recentes investimentos no ordenamento da Reserva da Malcata, o município tem em fase de ante-projecto um Centro de Interpretação do lince-ibérico, "com um orçamento nunca inferior a milhão e meio de euros".

O município pretende candidatar o centro ao Quadro Nacional de Referência Estratégica, sob o lema "Terras do Lince" de promoção ambiental e turística do concelho.

"Vamos continuar a bater-nos para que esta reserva seja uma mais-valia para Penamacor e não um entrave", refere o autarca.

"Para já, temos um plano de ordenamento da Reserva restritivo, que limita a implantação de energias renováveis e investimentos turísticos", realça.

"Pelas nossas contas, estamos a perder um milhão de euros por ano por não poderem ser instaladas mais captações de energias renováveis, como energia eólica, num território onde há espaço para tudo", refere, numa alusão aos 16 mil hectares da Reserva Natural da Serra da Malcata, acrescentando que "o concelho não pode continuar a ser penalizado".

Fonte: Barlavento Online

WWF alerta turistas para compra de souvenirs feitos com espécies em extinção

A ONG World Wildlife Fund (WWF) fez um alerta aos turistas que passam férias em países tropicais para que resistam à tentação de comprar souvenirs feitos com material de espécies com risco de extinção.

O alerta coincidiu com a publicação da notícia de que o serviço alfandegário do Reino Unido confiscou em 2006 mais de 163 mil artigos deste tipo que contrabandistas tentaram introduzir ilegalmente no país.

Os souvenirs eram fabricados com pele de cobra, lagarto e jacaré, marfim proveniente de presas de elefante e corais, entre outros objetos cuja importação é considerada ilegal. A lista era liderada por mais de 500 quilos de medicamentos chineses.

Muitos dos artigos apreendidos procediam de animais protegidos pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites), um acordo global que proíbe completamente o comércio de 827 espécies e estabelece fortes restrições a outras 32 mil.

Os medicamentos tradicionais chineses também podem conter material de espécies em extinção, como tigres, rinocerontes, leopardos, ursos e cavalos-marinhos.

As autoridades britânicas disseram ainda ter apreendido mil artigos feitos com pele de répteis, como cobras, camaleões e tartarugas.

Segundo Heather Sohl, do WWF, a organização não se opõe a todo o comércio de artigos feitos com fauna e flora silvestres, sim aos que representam uma ameaça à conservação de espécies que já correm risco de extinção.

Outros problemas estão relacionados à violação de cotas estabelecidas para produtos fabricados com espécies igualmente ameaçadas, como é o caso do caviar.

A alfândega britânica confiscaram também mais de 158 mil plantas protegidas, entre elas orquídeas e cicadáceas e mais de 1.270 quilos de corais.
Fonte: Gazeta Online

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Traficante de Animais preso em pleno aeroporto!

Foi com a maior das surpresas que os funcionários do aeroporto do Cairo depararam com uma mala cheia de animais vivos a ser transportada por um «turista» saudita para dentro do avião como mala de mão. Mais estranho ainda é que o passageiro disse desconhecer que levava na bagagem 250 crocodilos recém nascidos, algumas dúzias de cobras e camaleões. Na altura que abriram a mala, uma cobra tentou, naturalmente, fugir o que provocou o pânico geral na zona de embarque onde a mala foi vistoriada, com a fuga de funcionários e passageiros do local. Todos os animais foram, entretanto, entregues ao Zoo do Cairo para que sejam tomadas as medidas necessárias para a libertação dos animais nas suas zonas de origem. Esta é a maior apreensão de sempre de crocodilos do Nilo preparados para serem traficados.
Fonte: http://mundo_animal.blogs.sapo.pt/

Info sobre o blog

Olá!

Bem fiz este post, que é assim, as votações não estão a funcionar não sei porquê, por isso a "Endangered Specie da Semana" vai ser cancelado até a equipa do blogger resolver aquele problema! Mas podem contar todos os dias com informações!!

Já temos novos avatares! Podes ver os avatares na barra lateral!

A Foto da Semana também foi actualizada!

E em breve terás ao teu dispor signs (assinaturas), wallpapers, e muito mais! Aproveita!

:)

sábado, 11 de agosto de 2007

Gorilas são mortos a tiros no Congo

Pelo menos quatro gorilas foram mortos a tiros no Parque Nacional de Virunga, na República Democrática do Congo.

Eles faziam parte de um grupo de 32 que vive nas montanhas locais e que estão ameaçados de extinção.

Guardas florestais suspeitam da atuação de militantes rebeldes ou de caçadores.

Biólogos dizem que o grupo de gorilas ainda está traumatizado pelo ataque, e que os animais são muito vulneráveis à acção do homem.

Fonte: O Globo Online

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Golfinho de água doce da China está provavelmente extinto

O golfinho de água doce do rio Yang-tzé, na China, cuja espécie há tempos estava ameaçada, já deve estar extinto, afirmou uma equipe de pesquisadores, segundo a qual se trata da primeira extinção de baleia ou golfinho em consequência das atividades humanas.

O baiji foi visto pela última vez há anos, e uma busca intensa de um mês e meio, no final de 2006, não conseguiu localizar nenhuma evidência de que a espécie tenha sobrevivido, afirmou Samuel Turvey, biólogo conservacionista da Sociedade Zoológica de Londres, que participou da pesquisa.

Para ele, o desaparecimento do golfinho -- em consequência da pesca predatória, da poluição e da falta de providências -- tem de servir de exemplo, e incentivar governos e cientistas a agir para salvar espécies à beira da extinção.

"O nosso foi o primeiro estudo científico que não achou nenhum", disse ele numa entrevista por telefone. "Mesmo que restem alguns, não sabemos onde estão e não podemos fazer nada para evitar sua extinção."

A equipe, que publicou suas conclusões no Journal of the Royal Society Biology Letters de quarta-feira, era composta de pesquisadores dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, do Japão e da China. A pesquisa foi autorizada pelo governo chinês, disse Turvey.

O último registro confirmado de um baiji aconteceu em 2002, o mesmo ano em que morreu o último em cativeiro.

A busca feita pela equipe incluiu varreduras visuais e acústicas. Foram usados dois barcos para percorrer 1.669 quilômetros, desde a cidade de Yichang até Xangai.

A última busca do tipo, entre 1997 e 1999, havia encontrado 13 animais, mas Turvey disse que a pesca, a poluição e o tráfego no rio devem ter significado o fim do baiji. Dez por cento da população mundial vive à beira do rio.

"Cobrimos a extensão duas vezes", disse Turvey. Os golfinhos passarão a ser classificados como possivelmente extintos.

"É preciso aprender com isso a tornar os esforços futuros pela conservação mais dinâmicos", afirmou. "Sempre se falou tanto de 'salvem as baleias' que esses cetáceos acabaram escapando."

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Golfinho de Água Doce

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Fonte: Reuters

360 aves ameaçadas de extinção foram apreendidas no Rio

Duas pessoas foram presas na madrugada desta quinta-feira, na rodovia Rio-Santos, suspeitas de fazerem parte de uma quadrilha que trafica aves silvestres. A dupla de criminosos transportava 360 pássaros dentro de um veículo quando foram parados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em uma operação denominada de Operação Podium, que fez parte do esquema de segurança para os Jogos Pan-Americanos.

Segundo informações da polícia, os animais estavam acomodados em pequenas caixas de papelão com furos e foram escondidos nas laterais traseiras do carro. Os animais apreendidos foram entregues ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que identificou, entre os animais, algumas espécies que estão ameaçadas de extinção.

O motorista do carro informou à polícia que os pássaros seriam vendidos na feira de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, por 6 dólares cada um e teriam sido comprados de um homem em Antônia, no Paraná, que ainda não foi preso.
Fonte: O tempo

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

UNESP de Jaboticabal está a testar a reprodução assistida em animais selvagens.

Uma pesquisa da Unesp de Jaboticabal está testando a reprodução assistida em animais selvagens. A técnica que é comum em rebanhos bovinos agora está sendo aplicada num estudo pioneiro visando ajudar espécies em extinção.

A pesquisa está sendo feita com veados catingueiros, típicos da região Sudeste. A fêmea passa por um tratamento hormonal e, com o medicamento, pode gerar até dez embriões por ano.

A técnica é sofisticada. Antes de ir para a sala de cirurgia o animal é sedado e o óvulo fecundado é retirado com a ajuda de uma câmera. Depois de preservado em um butijão com nitrogênio a etapa final envolve a transferência do embrião para o útero de outra fêmea.

Para esta pesquisa estão sendo utilizados animais de até 10 anos de idade e, se os resultados forem positivos, a técnica será usada também no veado-mão-curta e no cervo-do-Pantanal, espécies que também estão em extinção.

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Veado Catingueiro
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Fonte: EPTV.com

Boto chinês está extinto, dizem cientistas

Um boto de água doce até então encontrado apenas na China agora "provavelmente está extinto", segundo uma equipe de cientistas que vasculhou seu habitat natural -- o rio Yangtze -- por seis semanas.

A espécie é conhecida como beiji (nome científico Lipotes vexillifer) e era a última remanescente da família dos Lipotidae.

À rede britânica BBC, Sam Turvey, da Sociedade Zoológica de Londres, declarou o achado como uma "tragédia chocante". "O boto do rio Yangtze era um animal incrível que se separou de todas as outras espécies cerca de 20 milhões de anos atrás", disse.

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Boto Comum
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"Essa extinção representa o desaparecimento de um ramo completo da árvore evolutiva da vida e enfatiza que ainda precisamos assumir responsabilidade em nosso papel de guardiões do planeta."

Se confirmada, essa seria a primeira extinção de um grande vertebrado em cerca de 50 anos. Para os cientistas, a culpa pelo desaparecimento dos animais é 100% humana: pesca, construção de barragens e colisões com barcos seriam os principais vilões da história.

Os resultados foram publicados no periódico científico "Biology Letters".
Fonte: G1

China usará medicina tradicional para melhorar esperma de pandas

O zoológico de Xangai tenta melhorar o esperma de dois pandas machos que chegaram na semana passada da província de Sichuan, no sudoeste da China, segundo informa nesta terça-feira o jornal oficial "Shanghai Daily".

O zoo está recorrendo a ervas tradicionais para aumentar o ciclo reprodutivo dos dois machos. O país tenta evitar a extinção da espécie, da qual só vivem em liberdade cerca de 1.600 animais nas montanhas de Sichuan, Shaanxi e Gansu. Há mais 210 em cativeiro.

- Os pandas machos são a esperança para a reprodução - disse Xion Chengpei, diretor do zoo, sobre Zhuang Zhuang e Peng Peng.

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Panda Gigante - Estado: Em Perigo
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Os animais foram emprestados pelo Centro de Pesquisa de Pandas de Wolong ao zôo de Xangai, que já dispõe de uma fêmea.

Em Junho, em Pequim, o vice-primeiro-ministro chinês Wu Yi assistiu ao lançamento oficial de uma campanha de três anos de duração para promover a medicina tradicional chinesa, com atividades em todas as províncias e regiões do país.

O objetivo é aumentar entre a população o conhecimento sobre os produtos medicinais tradicionais. Mas não especificou a sua aplicação em espécies animais.

Fonte: JB Online

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Graphic Shop

Bem, viemos aqui divulgar um grande blog, e que nos tem ajudado muito para por o blog, como está neste momento.

O "Graphic Shop", é um blog em que podes pedir qualquer tipo de coisas gráficas, como por exemblo, wallpapers, avatares, assinaturas, montagens, e muito mais!


Clica na imagem para acederes ao blog!

De que estás à espera de visitar o blog mais louco do Verão?

Muito obrigado Patty :D

Novo Look

Bem, decidimos apropriar o look do blog ao tema. Esperemos que gostem deste look. Dêem as vossas opiniões :)


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Koala - Endangered Specie da Semana
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domingo, 5 de agosto de 2007

Animais Nomeados para próximo "Endangered Specie da Semana"

Os animais nomeados são:

» Tapir ou Anta
» Iaque
» Condor da Califórnia
» Guará

Tapir ou Anta - Estado: Em Perigo
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Iaque - Estado: Vulnerável
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Condor da Califórnia - Estado: Em Perigo Crítico
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Guará - Estado: Vulnerável
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Votem na barra lateral!! :D

sábado, 4 de agosto de 2007

Espécies em Vias de Extinção - Perdidas para sempre?

Declínios e Extinções

De uma forma mais ou menos rápida, o declínio de uma espécie ocorre quando nas suas populações a mortalidade excede a natalidade e a emigração excede a imigração. Se este curso se mantiver, a extinção acontece, ou seja , a espécie desaparece de parte ou da totalidade da sua área de distribuição.

Em geral, a extinção de uma espécie não acontece simultaneamente em toda a sua área de ocorrência. Começa com extinções locais isoladas, quando as condições ambientais se degradam. Frequentemente as extinções locais são desencadeadas quando, por destruição de habitat, os indivíduos desalojados não encontram habitat adequado; começam então a ocupar habitat marginal e podem reduzir a sua taxa de reprodução ou sucumbir à predação e falta de recursos. À medida que o habitat se torna mais fragmentado, a distribuição da espécie vai-se reduzindo a pequenos núcleos populacionais isolados, com reduzido contacto com outras populações da mesma espécie. Como resultado, estas pequenas populações ficam fragilizadas e com uma capacidade reduzida de resistir às alterações ambientais.


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As extinções acontecem actualmente a um ritmo acelerado. Foi estimado que diariamente se extinguem cerca de 100 espécies, a maior parte delas ainda desconhecidas para a ciência. O maior número de extinções terá ocorrido apartir do século XVII, calculando-se que desde então tenham desaparecido do nosso planeta cerca de 486 espécies animais e 600 de plantas, e que outras 3565 espécies animais e 22137 de plantas estejam actualmente ameaçadas de extinção.

O Novo Mundo e a Ásia têm a maior contribuição para o actual cenário de perda de espécies, sendo a Indonésia,India, Brasil e China os países com maior número total de espécies de mamíferos e aves ameaçadas. Quanto às plantas, o seu declínio faz-se sentir sobretudo na América do Sul e Central, África Central e Ocidental e no Sudoeste Asiático.

Embora a extinção seja um processo natural, tendo-se registado ao longo dos milhões de anos da história da Terra o aparecimento e desaparecimento de inúmeras espécies, sabe-se que mais de 75% das extinções históricas foram provocadas por acção do Homem.


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Recuperar espécies em risco: uma operação por passos


Na perspectiva da conservação da biodiversidade do nosso planeta, têm-se dirigido muitos esforços no sentido de controlar a extinção das espécies.

Neste processo, o primeiro passo é identificar quais as espécies que se encontram em risco de extinção, ou seja, avaliar o estatuto de ameaça das espécies. Nesta avaliação, confundir abundância com invulnerabilidade é um erro frequente; com efeito, uma espécie em declínio pode ser relativamente comum até pouco antes de se tornar rara.

Basicamente, os declínios podem ser detectados através da avaliação da tendência populacional, traduzida na variação do número de indivíduos. Mas a contracção da área de ocorrência de uma espécie é outro um sinal de potencial problema, que também evidencia um declínio.

Numa tentativa de classificar as espécies em função do seu risco de extinção, a UICN (Union International pour la Conservation de la Nature) define diferentes categorias de ameaça para as espécies, tendo em conta critérios objectivos como a taxa do seu declínio, a dimensão da sua área de distribuição e o tamanho actual da população: Criticamente Em Perigo, Em Perigo, Vulnerável. A estas categorias estão associadas diferentes probabilidades de extinção.

Nas aves, grupo particularmente bem estudado, 11% das espécies conhecidas foram classificadas como estando ameaçadas de extinção, estando 168 catalogadas como Criticamente em Perigo, 235 como Em Perigo e 704 como Vulneráveis. Prevê-se que, se não se tomarem medidas adequadas, 400 espécies de aves desaparecerão nos próximos 100 anos, das quais 200 nos próximos 20 anos e 100 nos próximos 5-10 anos.


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O segundo passo a dar no sentido de evitar a extinção é identificar as causas do declínio. Para compreender quais os factores que estão a conduzir uma espécie à extinção e como estão a actuar, é fundamental ter um sólido conhecimento de base da biologia e ecologia da espécie em causa.

Os factores que levam uma espécie ao declínio podem ser de vária ordem. A alteração do habitat (perda ou degradação) é avançada como a causa dominante das extinções. A introdução de espécies é também um factor relevante: as espécies exóticas podem predar, competir ou provocar distúrbios nas espécies indígenas, calculando-se que o impacto de animais introduzidos esteja implicado em c. 40% das extinções históricas. A sobreexploração pelo homem, por exemplo através da caça ou da pesca, é outro factor frequente de declínio. A contaminação ambiental, as doenças e a consanguinidade são ainda factores importantes.

Poucos destes factores actuam isoladamente; é frequente que exerçam efeito em conjunto, quer em simultâneo quer em sequência.

Por fim, o último passo na sequência de recuperação das espécies em perigo de extinção é inverter a tendência de declínio, removendo ou neutralizando os seus agentes. Esta intervenção, se concebida como um evento experimental, tem o poder de confirmar o diagnóstico feito e de avaliar o sucesso da operação.São vários os processos de inversão da extinção das espécies. Frequentemente, tem de se recorrer a suplementação de recursos, quer de alimento quer de locais de reprodução ou abrigo, através de uma correcta gestão do habitat. O controle das perdas populacionais directas, resultantes de sobreexploração, predação, doença ou contaminação ambiental, que subtraem indivíduos ao efectivo populacional, é também uma medida importante; este efeito consegue-se através de legislação e educação, e de erradicação e controle de predadores, de parasitas e de competidores.


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Muitas situações exigem o reforço das populações, por adição de indivíduos, podendo ser usados para tal indivíduos selvagens (translocação) ou criados em cativeiro. Esse aumento do efectivo populacional pode ser efectuado para ultrapassar os riscos de a população ser demasiado pequena ou mesmo para estabelecer de novo uma população na natureza.

A experiência de recuperação de espécies ameaçadas de extinção, obtida ao longo dos anos, indica que apenas acções concertadas em locais estratégicos do globo, com grande incidência de declínios, podem inverter esta tendência global.

Os exemplos de extinções longínquas e de recuperações próximas bem sucedidas são lições que orientam os passos a dar neste futuro da conservação da Natureza.

A extinção do Dodo Raphus cucullatus é um facto irreversível. Ocorreu no século XVII, na sequência da chegada dos portugueses e holandeses às Ilhas Mascarenhas, no Pacífico. Para além da caça, a introdução de porcos e macacos, que não só competiram pelo alimento como predaram ovos e crias, teve um efeito decisivo naquela espécie de ave que, sem capacidade de vôo e nada adaptada a uma tão rápida e drástica alteração ambiental, acabou por sucumbir.


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O Ibis de crista Nipponia nippon, apesar de muitos esforços desenvolvidos no sentido da sua conservação, viu a sua população decair até um máximo de 22 aves em liberdade. Extinguiu-se no Japão, tendo gerado alguma polémica a possibilidade de se congelar o último exemplar vivo, numa tentativa de salvaguardar a hipótese de vir a encontrar no futuro uma forma de recuperar a espécie.

A Grande Borboleta Azul Maculinea arion é uma atraente borboleta europeia, cujo declínio era bem conhecido há várias décadas e que atraiu o interesse e a preocupação do grande público. Várias medidas de conservação tomadas primeiro no sentido da sua recuperação falharam simplesmente por um deficiente diagnóstico do declínio, ao minorar-se a importância de uma vital relação de parasitismo que a espécie estabelece com formigas.

Um passeriforme da Nova Zelândia Petroica traversi ilustra o sucesso de um intenso programa de recuperação. Originalmente com ampla distribuição nas Ilhas Chatham, Nova Zelândia, sofreu após a colonização europeia e a introdução de predadores no século passado uma redução drástica, que foi acentuada por posterior degradação do habitat. Nos anos 70 a população total consistia em apenas 7 indivíduos, dos quais apenas 2 fêmeas adultas. Através de um minucioso programa de recuperação, que incluiu transferência para outra ilha, manipulação de ovos e criação por adopção por outra espécie de ave, resultou um notável aumento populacional, estimando-se em 1994 uma população de cerca de 155 indivíduos.

São histórias como estas que ajudam a preparar o retorno de muitas outras espécies.

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Fotos: José Romão
Autor: Júlia Almeida
Fonte: http://www.naturlink.pt/

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Burros fazem desfile contra a extinção

Pelo sexto ano consecutivo, a vila de Maiorca, na Figueira da Foz, assistiu ontem ao desfile de carroças tradicionais comandadas por burros, póneis e cavalos – os animais utilizados como auxílio no trabalho do campo antes do aparecimento dos tractores.

Numa festa que começou na quarta-feira, o momento alto ocorreu ontem, com 21 carros inscritos e acompanhados de grupos folclóricos e de cantares da localidade. Entre charretes e cavaleiros seguiam lavadeiras, costureiras, tecedeiras, pastores e barbeiros, representando todas as profissões que preenchiam a comunidade em tempos findos.

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Duas dezenas de burros desfilaram
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De acordo com José Ligeiro, presidente da Junta de Freguesia de Maiorca, este desfile “é uma forma de perpetuar as nossas tradições, além de contribuir para a preservação dos burros, que são uma espécie cada vez mais próxima da extinção”. O desuso da utilização da tracção animal no trabalho agrícola, apontada como uma das principais causas do crescente desaparecimento da raça, levou a freguesia a criar estes festejos.

O cortejo percorreu dois quilómetros pelas ruas da freguesia, reunindo-se no final num espaço onde actuaram os ranchos.
Fonte: CM

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Invasão de Lulas ameaça pesca nos EUA

Uma espécie agressiva de lula denominada Humboldt está invadindo as águas do Estado americano da Califórnia e acabando com a população local de anchovas e outros peixes, de acordo com um estudo publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences. A invasão pode prejudicar a pesca comercial da região.

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Pescadores da Califórnia mostram algumas lulas de
Humboldt apturadas na Califórnia em junho deste ano
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Segundo o artigo, a lula de Humboldt (Dosidicus gigas) pode mudar seus hábitos de alimentação para consumir o mesmo que os atuns e os tubarões, seu competidores mais próximos. "Ter mais um predador atuando na Califórnia pode configurar mais um obstáculo para os pescadores", disse o pesquisador e co-autor do estudo Louis Zeidberg, da Universidade de Stanford.

A lula de Humboldt, que chega a medir 2,6 m e pesar 50 kg, costumava ser encontrada apenas nas águas mais quentes do oceano Pacífico, perto na linha do equador. Nos últimos 16 anos, ela se expandiu para as águas Califórnia. Segundo Zeidberg, essa espécie de lula pode ser encontrada inclusive no Alasca. A primeira vez que a lula de Humboldt foi vista no litoral do Estado americano foi em 1997.

As organizações de pescadores anunciaram que estão monitorando o impacto da invasão de lulas de Humboldt na pesca comercial. "Em anos bons, quando o oceano é generoso, provavelmente não aconteceria nada. Mas em anos ruins, ter um novo predador na costa atuando no topo da cadeia alimentar pode ser um problema", disse o diretor executivo da Federação de Associações de Pescadores da costa do Pacífico, Zeke Grader.
Fonte: SuaTurma.com

Estado de Conservação dos Animais:

Estado de Conservação dos Animais
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